A subida da Pedra do Cachorro, ano passado, foi tão bacana e marcante que resolvemos fazer a Parte II.
Entre o "bora" e o dia D foi super rápido.
Éramos 3, depois 4, chegamos aos 10.
Em cima da hora, voltamos ao trio e vamoquevamo.
Passamos na casa de Márcia e Sr Guaraci para buscá-los e, de quebra, conhecemos e ganhamos a companhia do Arão, irmão de Márcia e dono de uma Nord super-protegida.
Pit Stop no Açude (seco) da Onça.
Desta vez, ficamos pra almoçar no cantinho da Comadre.
Um almoço gostoso demais! Chega bateu aquele velho cansaço pós-comer-com-os-olhos-e-encher-o-bucho.
Dispositivo pra molhar o cacto da Comadre.
May I go to the bathroom?
Detalhe pro banheiro que fica do outro lado da rua. :D
Este ex-açude já foi cenário de campeonato de jet ski. =O
A seca castiga...
Matando a saudade no caminho e atualizando o papo, rapidinho fizemos os famosos 18km de estrada de barro. Deixamos os carros na casinha de um pessoal muito bacana e apertamos o play.
Animadinhos, achando que a segunda vez é mais fácil, graças ao nosso elevado nível de experiência.
Não é mais fácil.
Não é.
Seu Guaraci e o pequeno mestre Arão, abrindo os caminhos.
Rãzinha albina fofa e discretíssima.
Parada estratégica para deixar o excedente.
Na verdade, eu apenas troco o excedente de lugar. Tiro da mochila e como.
Yo soy un conejo. =B
Vitamina A |
Carrapichos |
Fazendo uma horinha e, como bem diz o Seu Guaraci, esperando uma sombra bater na pedra.
O sol estava empolgado.
Vamos?
Não tenho fotos do primeiro e, segundo Seu Guaraci, um dos piores trechos, pq é realmente difícil de trilhar. =P
Os cipós estavam compridos, abafando qualquer boa vontade dos ventos nos abraçarem.
Quente e abafado!
Acabou aí mesmo a esperança de que seria mais fácil.
Na verdade, esta primeira parte foi mais sofrida do que ano passado, que fomos no inverno.
O calor pegou mesmo!
Pausa pra beber/comer/respirar/reclamar da mochila.
Devia ter algo muito importante aí, pra todo mundo sacar o celular.
Passamos pelo paredão do mal, que subi igual a uma aranha idosa, ano passado.
Desta vez subi com 12% de mais classe.
Nada muito relevante.
Pelo menos não caí de novo. XD
A trilha foi mais rápida.
Cada um com sua mochila e barraca.
Revezando apenas nas cordas, óbvio. ;)
Anda, anda, anda.
Escorrega, derrapa, fura as mãos com os cactos.
Mochila castiga, braços reclamam, medo aparece.
Tudo como o planejado (exceto o cansaço, que achei que seria menor).
A fenda!
Mais coragem, mesmo traquejo de capivara.
Esta fenda é lasca! Não tem jeito.
E, finalmente, o último obstáculo (e mais perigoso).
Alguns minutos de chororô e reclamação, mas passei (quase) tranquila.
Não queria passar vergonha (não muita).
O topo!
Pegamos os últimos raios do sol. :)
Melhor hora!
Jantar e jogar conversa fora. <3
Acertei quando disse que estaria menos frio à noite.
Mas não foi o suficiente para não sofrermos.
Mais uma vez, corremos pra barraca logo cedo. É muito frio!!
Durante a noite, chegaram várias pessoas. Parentes de Seu Guaraci.
Levaram violão, fizeram fogo.
O negócio foi animadíssimo!
Se der coragem, na próxima subimos à noite.
(mas algo me diz que não vai dar coragem alguma)
Conversa noite à dentro. No quentinho da barraca.
Hora de juntar as coisas e descer.
Já sabendo que, nem sempre, pra baixo todo santo ajuda.
O prazer de explorar a pedra é único.
Especialmente pela pequenez dos detalhes.
Como disse, pra descer é osso!
Dei uma travada básica aí, mas fui. Muito devagar e suando frio, mas fui.
Agora é "rolar" pedra abaixo, até a fenda.
Que é o único trecho perigoso onde acho mais fácil descer do que subir.
De volta ao paredão do mal, onde até desci com categoria.
No finalzinho dei vexame, mas alguém me ajudou a encaixar os pés e tudo certo!
Falando de boca cheia, não pode.
Descemos bem tranquilos.
Conversando (e com menos peso nas costas) o tempo passa ligeiro.
Despistando o cansaço, os planos para a próxima subida já vão sendo desenhados.
Findamos a Pedra do Cachorro, pegamos o carro e já deixamos a promessa de retorno em 2016.
Pelo visto, este programa será repetido por muitas vezes.
Vale muito!
Ainda encontramos uma família de grilos simpáticos, atravessando a rua. :)
Pronta para o ano que vem!
Repetindo as informações da primeira subida:
As instruções passadas por Sr Guaraci foram:
- 12h em frente a Prefeitura de São Caetano para pegar os guias;
-Roupa de trilha (usei camisa de proteção (manga longa) e calça de lycra grossa e resistente (não recomendo aquelas simples de caminhada));
-Calçado adequado para trilha e escalada (fui com um tênis, mas o recomendado é bota de trilha);
-Barraca de camping (preferencialmente para 2 pessoas, pois o vento atrapalhou um pouco as barracas grandes);
-Roupa extra de frio (IMPORTANTÍSSIMO!);
-3 litros de água;
-Isotônicos;
-Alimentação suficiente para jantar e café da manhã.