quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Ciudade del Este (Paraguai) + Foz do Iguaçu + Puerto Iguazú (Argentina)

Hotel Itaipu - Foz do Iguaçu - Foi meu endereço durante 4 noites de uma viagem legal que fiz recentemente.
Após horas entre conexões, cheguei na madrugada de 01 de agosto.

02h30: Apagar
07h30: Levantar e #partiuparaguai

O hotel fica 1700m distantes da Ponte da Amizade, então fomos caminhando.
Fiz mil pesquisas sobre o que poderia comprar, sobre a fiscalização da aduana, sobre ser presa fora do país por contrabando... haha... fui completamente ciente do que fazer (ou não) no percurso ida/volta das compras no Paraguai.



Preoupação inútil!
Ninguém pediu documento algum. Nem do lado brasileiro, nem paraguaio. Poderia ter trazido urânio enriquecido.

Atravessando a ponte, já cai no movimento da Ciudad del Este.
Aliás, durante a ponte já aparecem meio mundo de vendedores com catálogos das melhores lojas, preços e facilidades.


A ponte tem mão e contramão para pedestres também.
Voltei pelo lado errado, passando vergonha, mas tá tranquilo.

De cara, o Shopping Del Este.
Já adianto que o dolar estava custando 3,54 reais. Deste modo, nada era barato.
Pelo menos, nada original era barato.
Mas minha proposta de viagem não era de compras, então...


É um shopping igual a outro qualquer, que vende coisas triviais como um cachorro vestido de noiva.


Passando a aduana, o centrão!
Bagunça, muvuca, calor, barulho, ambulantes... um inferninho!
É igual ao centro de Recife. Só que com mais camelôs e sem os trombadinhas.
No lugar do "pocão é cinquenta" das ruas recifenses, entram os vendedores de meias e carregadores de celular.

Recusei uns 500 pares de meia.


Entramos na tão famosa SAX, que estava bastante vazia pro tamanho da sua fama de mega store.
A única coisa que quis comprar foi esta família de coelhinhos, mas era caro pra kct e depois pensei "onde vou colocar isto?"
Detalhe: ovos na cestinha da coelha

Subimos pela avenida principal.
Muito interessante a precisão do preço das mercadorias. No início da rua, uma mala custava quase R$ 200,00. No final, comprei uma maior por R$ 90,00.
O segredo é subir. Quanto mais longe, mais barato.


Entrei na Monalisa, na intenção de comprar perfumes, mas dei meia-volta.
A loja é realmente bacana, mas o dolar...


Depois de horas de entra-e-sai de lojas, caçamos o Restaurante Gouranga.
Uns 15 minutos caminhando e experimentei um cardápio vegetariano de primeira.
Custou uns calos a mais nos pés, mas valeu muito!



Ambiente, funcionários, música, comida... tudo muito agradável.

Voltamos pro centro e descemos até a Casa China. 
Lugar que achei mais "em conta" e que vende produtos originais, claro.
Comprei uns perfumes e só!

Já era fim de tarde e voltamos para a ponte.
Novamente, ninguém verificou nada.
(E eu morrendo de medo pq trouxe quatro perfumes e poderia configurar que era pra venda. Santa inocência!)

Com muitos calos, pegamos um táxi do lado brasileiro.
1700m. 1,7 km. E o taxista cobrou R$ 25,00. Pode?
Arrependeu-se e pediu "só" R$ 20,00.
É brincadeira!!!!

Deixamos as coisas no hotel, tirei a maldita sapatilha, coloquei uns 300 band aids e fomos caminhando até o Shopping Cataratas. 
3 km de pés machucados. Grande ideia esta!!!
Saldo da noite: jantamos pipoca, algodão doce e refrigerante.
Minions + Pixels <3

De volta pro hotel. Apagar novamente. :)

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Acordei às 05h pra correr, num frio danado!
15º é frio pro nordestino, obrigada! 

Esperei até 06h e... 16º! Fui assim mesmo!
Nunca senti tanta dificuldade em respirar enquanto corria, como desta vez.

Domingo, rua deserta.
A térmica só veio esquentar no km 3 em diante, até aí foi só agonia.
Não acreditei no app que indicou o nascer do sol às 07h.
Foi preciso! Corri no escuro.



Muito bacana conhecer 7 km da cidade sob a ótica da corrida.
Vi ambulantes montando feirinha livre, vi casal no escurinho, vi patricinha bêbada dando vexame e destruindo um carro... voltei!

Segue o passeio!

Caminhando até o terminal de ônibus e embarcando para as cataratas.


Momento épico: turista reclamando com o motorista, dizendo que o ônibus já havia atingido a lotação máxima.
Certeza que ele nunca andou de Barro/Macaxeira. Onde dois corpos ocupam o mesmo lugar no espaço.


Pra chegar no Parque das Cataratas, não tem erro, o ônibus deixa na porta. E é onde "todo mundo" desce.


Dica: Comprar a capa de chuva e capinha pro celular (MUITO útil) ao descer do ônibus.
Os ambulantes não podem vender na portaria do parque. Tivemos que voltar tudo pra comprar mais barato.
A capinha do celular custou R$ 15,00.
Na lojinha custa R$ 65,00.
¬¬


De cara, aparecem guias oferecendo sua "não-ida" pra fila, caso vc faça o passeio do Macuco Safari.
Como já estava no roteiro, olhei pra este povo todo e nem senti dó. Dei tchau. 



Lojinha cara pra chuchu!



Antes de ir para o transporte, resolvi ir ao banheiro.
Aparentemente, meu passeio desandou aí...
Percebi que o fundo da minha calça estava todo descosturado. Fiquei mega triste. :(

Após passar na frente de todos que estavam esperando na fila, pegamos o ônibus rapidinho e descemos na parada do Macuco Safari.



O ônibus avisa (em inglês também) onde é pra descer. Ninguém erra.



Pegamos um jipe/trenzinho, onde a guia-simpática-bilingue apresentou diversas curiosidades sobre a fauna/flora local.
Foi muito bacana, mas eu só conseguia pensar na minha calça descosturada.



Encontre um bichinho na foto

Desce do jipe, começa a trilha e o terror. Fiquei por último na fila, claro. O tempo inteiro checando se estava descosturando mais e, óbvio, piorando a situação.
Por sorte, a blusa era comprida.




A trilha é curta, mas com guia fica bem interessante.


Pra resumir, no fim da trilha tem a estrutura do Macuco com uma lojinha de souvenirs .
Paguei R$ 90,00 reais numa legging com um logo do Macuco carimbado e enorme.
Era isto ou andar com acalça rasgada 

No desespero que eu estava, pagaria o dobro.

Prejuízos à parte, hora de morfar!



Foram R$ 170,00 muito bem investidos! 

O Macuco Safari faz jus à fama que tem.
Em vários momentos dá um medinho, mas é bastante seguro.

Passamos pela fronteira com as cataratas argentinas, mas o passeio não segue mais este rumo devido um acidente entre dois barcos.
Agora, barcos brasileiros fazem só o lado brasileiro.
Barcos argentinos continuam fazendo os dois lados. 




Como disse, a capinha do celular foi de grande importância.
Já a capa de chuva... serviu mesmo pra proteger do vento.
Voltamos ensopados.

Detalhe: levamos chinelos na mochila e deixamos o tênis num armário que o Macuco disponibiliza.
Também levamos uma camisa extra, mas secamos tão rápido que nem foi necessário.





Fim do passeio excepcional.

Voltamos pro jipe, pegamos o ônibus e seguimos para as mini-trilhas


Vista para as cataratas do lado argentino.


Modelo besourinho.


O parque nacional brasileiro é muito prático.
As trilhas são curtíssimas e acessíveis.

Vi vários grupinhos de idosos se divertindo.


Passarela para a Garganta do Diabo.

Spoiler: Pelo lado argentino é 10 vezes melhor. Dá pra ver garganta, estômago e, se brincar, até intestino do diabo, de tão imponente que é.


E tome chuvisco das cataratas.
Muita beleza num só lugar!



Quase 15h e a fome começou a apertar.
O restaurante do Parque tem um buffet variadíssimo e é super organizado (e caro!!!).


Reabastecidos, ônibus novamente.
Fizemos amizade com um grupo de velhinhas argentinas, muito engraçadas.
Uma delas quis saber como é que brasileiro conceitua "puta que o pariu".

-É um "palavrão", minha senhora!


Mais mini-trilhas e mais filas e filas se vc quiser uma foto legal.
Desisti várias vezes.





Outro modelo besourinho.
E este fez sucesso. Depois desta foto, vários turistas quiseram fazer o mesmo.

Deveria ter empresariado o bichinho e cobrado cachê.


Lado argentino!


Ah, outra coisa muito legal é ver quatis por todo lado. Como se fossem cachorrinhos.
São dóceis, mas existem várias placas avisando que não é pra tocar ou alimentar (não é pra alimentar mesmo!!).




Depois das pequenas trilhas e da falta de paciência com os turistas atrapalhando minhas fotos, o que sobrou foi deitar na grama e curtir o lugar.



Com direito aos tucanos conversando.




Saímos perto da hora do fechamento do parque.
Como todo mundo teve a mesma ideia, fomos num ônibus lotado de volta pro hotel.
Mas não foi tão ruim. :)


Comer/Dormir/Levantar cedinho

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Caminhamos mais umas vez até o terminal de ônibus, mas agora ficamos do lado de fora (onde param os transportes para a Argentina).



Depois de uma descida rápida na aduana, o motorista avisa sobre o ponto para o próximo ônibus para as cataratas argentinas.

Custa R$ 15,00 e fica num ponto de táxis que cobram o mesmo valor (se lotar o carro).
Como estava demorando, rachamos um táxi com um casal estrangeiro (com cara de medo de perder os órgãos pro mercado negro) e um turista de Curitiba (ou Florianópolis, esqueci agora).
Foi meio apertado, mas chegamos rapidinho.


Nota: não aceita cartão. Dá pra acreditar?
Nem tem câmbio perto, óbvio.
Trocamos o dinheiro com o taxista. Dinheiro pra tudo. Almoço, lanche, ingressos.



Pra mim, indiscutivelmente, o lado argentino é mais legal.
Embora a vista do lado brasileiro seja mais bonita (pois o que vemos é o lado argentino).


Ingresso pago, começamos com uma pequena trilha de 600m até o trem.



Fila do trem pra Garganta do Diabo.
(Sim, só chega de trem. É longe pra chuchu!)

Passamos um tempão na fila e, quando o trem chegou, a lotação esgotou rapidinho. Teríamos que esperar mais 30 minutos até o próximo.
Desistimos.


Resolvemos trilhar.
Primeiro, o Passeio Superior , depois o Passeio Inferior.

Esta é a vista (muito sem graça) pro lado brasileiro.


O que os brasileiros vêem são estas cortinas de cachoeiras super legais.


Povo láaa embaixo

Passeio de barco do lado argentino.
(que eu não fui, nem vou. Achei perigoso)







Sobre não alimentar estes capetinhas quatis, não é pra alimentar MESMO!

Dei um pedacinho de maçã pra um quati que estava fazendo cara de coitado e apareceram quatis até do além, pra pedir maçã. Saíram correndo atrás e só sossegaram quando joguei minha maçã toda.

NÃO alimentar quatis! Anotado!!







Depois de uma longa caminhada pelas duas trilhas, voltamos para a fila do trem (que agora estava bem curta) e esperamos o próximo.



Almoçamos no Subway de lá, que tem preços exorbitantes, mas mais opções de vegetais do que os que compro no Brasil.

Seguimos uma trilhinha até o início do caminho pra Garganta do Diabo, que tem 1,1 km de percurso só de ida, realmente. Comprovado pelo GPS (ô besta!).

Borboletas! Ƹ̴Ӂ̴Ʒ
Borboletas por todo o caminho.
:)


Antes que esqueça, durante todo percurso, nos dois lados das cataratas, procurei animais silvestre.
Resumo do que vi: mil quatis, borboletas, alguns besouros simpáticos, passarinhos bonitos, tucanos, uma miragem de uma cotia e esta placa, que foi o que apresentou maior perigo.






Nascente dos quatis.


Quase chegando...




O que posso dizer é que o negócio é bonito mesmo.
Espetacular!
Muita, muita água.


A vontade é de ficar ali, apreciando e levando pinguinhos de água no rosto.
Se não fossem os zilhares de turistas com suas selfies infinitas e chatas, atrapalhando.


As cataratas surpreendem!



Hora de voltar o percurso todo... trilha, trem, trilha de novo, ônibus.


Descemos em Puerto Iguazu, de olho no relógio, pois o último ônibus pra Foz sai às 19h.

Tomamos nota do local pra embarcar e fomos à famosa feirinha. Que é muito interessante, mas vende mais condimentos, vinhos, queijos. Eu achei que era artesanato.
Mas não deixou de ser legal.



Caminhamos até o famoso Código Cerveza, que, segundo relatos, tem cervejas de todo lugar do mundo, mas... estava fechado.
:(


Voltamos pra feirinha e voilà!



Foi um dia muito feliz e bastante cansativo.
Pegamos o último ônibus, com aquela passada rápida pela aduana e voltamos ultra-cansados pro hotel.

------x-------



Último dia de passeios... :(

Pegamos um carro na Localiza, que fez propaganda de R$ 89,90 a diária, só que com as zilhares de taxas, saiu por R$ 149,00. Mas valeu a pena.

Acordamos um pouco mais tarde, pois a Localiza só abriria às 08h. Foi bom descansar.

Um versinho no sinal de trânsito. :)



Seguimos sentido Parque das Cataratas e paramos no Dreamland.
Compramos ingressos pras três atrações: Parque dos Dinossauros, Museu de Cera e Mundo das Maravilhas.

Como já estava esquentando, sugeriram que começássemos pelos dinos. Foi melhor mesmo.

Desde já, o Parque dos Dinossauros foi o que mais gostei.
Achei divertidíssimo ver aquelas réplicas barulhentas movimentando-se.

Não é nada extraordinário, mas faz sentir-se meio criança de novo.
(especialmente se vc é fã de Jurassic Park)


\0/ \0/ \0/ \0/


Uhuhuhuhu





Meu irmão tem 9 anos e eu me diverti muito por ele. Achei justo.



Melhor foto!!! :D



Adorei os dinossauros! Mesmo! XD

Seguimos para a segunda atração: Museu de cera.



Don Vito Corleone bem feito (de longe).



Psy e o prêmio de melhor réplica.



Tentei entender a relação de Bob com Eduard Cullen/Robert Pattinson, mas não deu.


Vê só, tenho uma sugestão de melhoria pra aquela tua fórmula...


Mirou na Fiona e acertou na noiva de Chuck.


Agora que o Spock foi escalado pro Star Wars, senti firmeza! Huhuhu
Provavelmente no papel do Han Solo.




Golum! <3 #meuprecioso


Lecter, Hannibal

Valendo 100 pesos (chilenos!!!!).



Inúmeras réplicas mal feitas depois (e muitas bem feitas também, devo reconhecer), chegamos às Maravilhas do Mundo.



 Achei muito interessante e bem elaborado. Vale a pena conhecer e fazer um passeio histórico-geográfico.









Maravilhas do mundo à parte, hora de seguir, pois o tempo era curtinho.

Fizemos um pequeno desvio para a fronteira com a Argentina, pq eu queria MUITO uma foto fronteiriça.


E saiu esta porcaria aí... um murinho mal pintado e sujo. Nem dá pra perceber que um lado é Argentina e o outro é Brasil. ¬¬
Vai ficar só registrado na ata da minha vida.



Chegamos no Marco das 3 fronteiras, pelo lado brasileiro.
Que é bem esquisito, por sinal, o caminho até lá.

Marco brasileiro

Marco argentino

Marco paraguaio


Fizemos umas comprinhas na lojinha e partimos. Não tem muito o que ver.

Não conseguimos comprar ingressos pra passeios em Itaipu pela internet e fomos até lá.
É super fácil o acesso e tem ônibus parando na entrada.
Dá pra ir tranquilo.

Compramos os ingressos do passeio pro observatório astronômico e fomos embora.


Templo budista: um lugar imperdível pra conhecer em Foz.




Paz, tranquilidade, humildade.
É o que se absorve lá.


NaMo AMiTuoFo



Infelizmente o tempo era curto, mas teria passado a tarde inteira aí, só observando...




Ganhamos este livrinho de meditação (que ainda não li) e compramos várias coisinhas na lojinha (tudo muito baratinho).


Do templo budista, seguimos pra Mesquita Muçulmana.


Também vale muito conhecer.
(e adorei ter usado as vestes)


Orações ao vivo, do outro lado do Atlântico.





Um senhor bastante solícito e simpático estava disponível para responder às dúvidas sobre o islamismo.
Até pra esquivar-se, quando fui apertar a mão pra me despedir, o velhinho foi gentil e explicou que gostaria muito de me cumprimentar, mas eu não poderia tocá-lo. Fiquei sem graça, mas entendi.

Tudo bastante organizado e bem intencionado.
Atmosfera agradabilíssima. :)




Voltamos para Itaipu e fomos ao Ecomuseu, passar o tempo e esperar o próximo passeio.



O espaço é enorme!
Com várias galerias expondo a história da construção de Itaipu, fazendo paralelo com meio-ambiente, política, geografia e tudo mais.



Equipamentos de proteção da época da construção





Exposição (muito bonitinha) de fotografia de aves





Terminada a visita ao Ecomuseu, embarcamos para o Observatório astronômico.






Com instrutores muito engraçados, dinâmicos e bem instruídos, foi um programa bastante válido.
Usando linguagem formal, tornaram as explicações acessíveis pra qualquer pessoa, mesmo sem conhecimento básico em Física.






Contaminando o meteorito...


Subimos para o observatório, onde nos foi permitido ver as atividades solares.
Embora a instrutora tenha dado inúmeras dicas, não enxerguei absolutaente NADA!
Mas fiz cara de quem viu tudo, pra não sair por baixo.


No fim, a atração mais legal. Entramos numa espécie de cabine escura, com projeção celeste no teto. No início achei que seria um saco, pq a musiquinha demorou uns 3 minutos até o negócio começar de verdade.
Foi muito bacana.
Detalham diversas curiosidades sobre o universo, especialmente sobre o sistema solar e Via láctea. Adorei!!!



Saímos de lá perto de escurecer. Passamos no shopping, assistimos um filme e voltamos pro hotel.
03h era hora (malvada) de levantar, devolver o carro e embarcar às 05h de volta pra realidade (e planejar a próxima trip).


Pra deixar registrado: Foz do Iguaçu é um lugar pra visitar pelo menos uma vez na vida. Gostei demais!

=)